Após várias denúncias, a equipe da Fm Pan foi analisar as reclamações recebidas sobre a situação do aterro sanitário de Aquidauana.
O aterro começou a funcionar a cerca de três anos por um sistema de célula. As células são os buracos feitos para aterrar o lixo. Para proteger o solo, as células são revestidas de uma lona impermeável.
Quando a cratera enche, o lixo é aterrado e outra célula é aberta e assim por diante. Acontece que, esse trabalho é feito através de licitação e as células estão cheias e já foram tapadas. Como não há outro lugar para se jogar esse lixo, os trabalhadores do aterro jogam o lixo por cima das células já compactadas.
Todo o material fica exposto a céu aberto e os moradores do bairro Nova Aquidauana reclamam do mau cheiro. A contaminação do solo é visível, levando em conta o período de chuvas e a proximidade do córrego João Dias.
Meio ambiente – o lixo produz um líquido conhecido como chorume, altamente tóxico. Segundo o biólogo José Américo, esse líquido pode estar atingindo o lençol freático.
“Devido às circunstâncias e o período de chuvas esse chorume pode estar contaminando o córrego também”, explicou Américo.
A entrada no aterro sanitário só é permitida com autorização da Prefeitura.
O outro lado – o secretário de Planejamento, Ronaldo Ângelo esclareceu que a construção das células funcionam por licitação e que o mesmo está aberto.
Segundo ele, durante a campanha eleitoral foram cancelados os processos licitatórios. “Na última quinta-feira foi reaberta as licitações e existe um prazo de 30 dias para fechar as negociações”, disse Ângelo.
Para ele, há boa vontade da administração em resolver os problemas.
Amanhã, o Secretário Ronaldo Ângelo concede às 11h uma entrevista no Programa Radar.
Existe um projeto para instalação de uma empresa de reciclagem no aterro, mas até hoje o projeto não foi finalizado. Cerca de 80% do lixo poderia ser reciclado.
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