terça-feira, 12 de março de 2013

Schimidt diz que PDT ‘não é clube privativo’ e planeja candidatura ao governo

Schmidt volta para o comando do PDT no final de abril
Schmidt volta para o comando do PDT no final de abril
Com volta prevista para o fim de abril, o ex-deputado João Leite Schimidt promete devolver à democracia na condução do PDT de Mato Grosso do Sul e filiar novas lideranças a fim de preparar o partido para concorrer ao Governo do Estado e à vaga de senador nas eleições de 2014.
“O PDT é um partido político, não é um clube privativo, então, vai voltar a ser um partido onde todos têm direito a tudo”, avisou Schimidt em entrevista por telefone ao Midiamax. Ao mesmo tempo, a primeira missão será fortalecer a legenda.
“Todo partido político tem que ter candidato a governador, a senador, a deputado federal, a deputado estadual, isso só ocorre de quatro em quatro anos, então, o partido não pode de antemão começar a dizer que não tem candidato a governador, candidato a senador”, disse.
“Estamos conversando com muita gente que tem pretensões de se filiar e ir para a disputa. Vamos tornar o PDT um partido político ativo”, completou. Segundo ele, “tem umas três ou quatro lideranças que, com o meu retorno virão, e com a disposição de concorrer ao governo ou ao Senado”.
Firme no projeto de candidatura própria, Schimidt foi ainda mais longe ao imaginar PT e PMDB apoiando o PDT ao governo. “Primeiro nós temos que construir o partido, deixar o partido habilitado para disputar as eleições, depois, se o PMDB quiser nos apoiar, nós aceitamos de bom grado, se o PT, a quem nós já ajudamos muito quiser nos apoiar, nós também vamos aceitar de bom grado”, comentou.
Schimidt deixou o PDT no ano passado por desaprovar “conjunturas e acontecimentos” nas eleições municipais. Agora, planeja seu retorno para o fim de abril, um mês depois das eleições internas em nível federal.
“Larguei porque eu tinha um projeto mais para a zona rural, como estou mexendo, e acho que política tem que ter renovação, acho que o chavismo só fica bem na Venezuela. Campo Grande deu um belíssimo recado, que o eleitor não tem dono, então com todas essas modificações que estou observando no povo e também nos militantes do PDT, que ainda acham que posso prestar um serviço, comecei a reavaliar”, disse.
A volta de Schimidt ocorreu graças ao pedido de licença do ex-deputado federal Dagoberto Nogueira da presidência do partido. Até sua posse, o deputado estadual Felipe Orro, então vice-presidente, ficará no comando da sigla.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.