sexta-feira, 11 de junho de 2010

Corredor interoceânico estará concluído em 2009



Midiamax

O corredor rodoviário intereoceânico ligando o porto de Santos, em São Paulo, aos portos de Arica e de Iquique, no Chile, deve ser inaugurado em 2009, conforme meta dos países envolvidos no projeto: Brasil, Bolívia e Chile.

Mato Grosso do Sul ocupa localização a meio caminho entre os portos. A situação fez o diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), Luiz Pagot, afirmar que o Estado, a exemplo Mato Grosso e Acre, será diretamente beneficiado.

Recepcionados pelo governador André Puccinelli (PMDB), autoridades dos três países beneficiados -- Brasil, Bolívia e Chile -- passam o dia em Campo Grande discutindo o projeto. Nesta manhã, no Parque dos Poderes, houve uma breve explanação da situação nos países.

O corredor sai do porto de Santos em dois trechos (sistema dual) até Três Lagoas (MS). No Mato Grosso do Sul o corredor é a rodovia federal BR-262 que passa por Campo Grande, Aquidauana e Corumbá, de onde entra na Bolívia, passando, entre outras, por Puerto Soares e Santa Cruz de La Sierra. Ao cruzar o território boliviano adentra o Chile até o oceano Pacífico, nos portos mencionados.

Para ser inaugurado, resta ainda a pavimentação de dois trechos na Bolívia, entre Pailon e Puerto Soares, obra em execução por empreiteiras brasileiras com recursos financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Canteiro de obras

A porção brasileira, embora toda pavimentada, deverá receber investimentos para atingir nível de excelência, segundo Pagot. Está previsto o investimento de US$ 250 milhões em dois anos só no Mato Grosso do Sul.

Os recursos compreendem obras por quase todo o trecho sul-mato-grossense, tais como US$ 10 milhões para o contorno urbano de Corumbá e US$ 60 milhões para construção de ponte em Três Lagoas, desviando o tráfego sobre a barragem do rio Paraná para a ponte, cuja extensão será de 7,4 km (quilômetro).

O diretor-regional do DNIT em Mato Grosso do Sul, Marcelo Miranda, lembrou ainda que está prevista a pavimentação da terceira faixa entre Três Lagoas e Campo Grande, além das passagens superiores sobre a ferrovia.

Diferente de São Paulo, em Mato Grosso do Sul os recursos serão do governo federal, por se tratar de rodovia federal.

Segundo o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o Brasil tem capacidade de exportar 135 milhões de toneladas de grãos em 2010, além da exploração da atividade turística, citando o Pantanal. Ele citou ainda atrativos dos demais países, como o planalto boliviano e a região desértica do Chile.

A assessora para Assuntos Internacionais do governo do Estado, Yeda Guimarães, esclareceu que o corredor está incluído no EID (Eixo de Integração e Desenvolvimento) Interoceânico Central, que por sua vez integra a IIRSA (Iniciativa para a Integração da Infra-Estrutura Sul-Americana).

No caso específico do corredor, trata-se de rodovia, porém, os eixos contemplam rodovias, ferrovias e hidrovias, explicou ainda Yeda.

Para o secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrobato, o projeto não tem o mero objetivo de integrar portos, mas desenvolver as regiões dos países envolvidos, e equacionar as assimetrias.

Fonte: Midiamax - Campo Grande

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.