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Valdelice Bonifácio
O governador André Puccinelli (PMDB) disse hoje, ao encerrar evento no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande, que vai a Brasília na semana que vem, provavelmente, na terça-feira ou quarta-feira. A agenda é ampla, mas um dos compromissos é político e urgente. Vai procurar o presidente da Câmara Federal, Michel Temer (PMDB) para tratar das eleições deste ano.
O governador não detalhou o que quer dizer a Temer, mas já havia dado pistas de que pretende discordar da tentativa da cúpula nacional de restringir o apoio dos governadores ao presidenciável do PSDB, José Serra.
Inicialmente, Temer era aguardado em evento na próxima segunda-feira, dia 7, em Nova Andradina. Mas, já comunicou ao governador, por telefone, na quarta-feira passada, que não virá mais. Assim, só restou ao governador ir até ele para tentar resolver a situação.
Puccinelli não gostou de saber que o PMDB tenta através de uma consulta do deputado Eduardo Cunha (RJ/PMDB) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) restringir a participação de governadores do PMDB na campanha de Serra. A cúpula quer evitar que Serra ocupe oficialmente, o palanque de governadores do PMDB.
Para o PMDB, os diretórios estaduais podem até se coligar com partidos de oposição nos Estados. Mas não podem fazer a campanha de Serra. É isso que se tenta arrancar do TSE por meio de consulta. Partindo deste princípio, os diretórios estariam proibidos de levar o nome de Serra ao horário de rádio e TV do partido. Tampouco poderiam mencioná-lo nas publicações de campanha. A propaganda eletrônica e impressa teria de prestigiar a chapa nacional: Dilma-Temer.
No início desta semana, o governador já havia dito que o PMDB de Mato Grosso do Sul não aceitaria quieto a tentativa de restrição. “Se houver fechamento [nacional] nos insurgiremos”, afirmou durante entrevista coletiva.
Conforme o governador, “insurgir” quer dizer votar contra a orientação nacional na convenção do partido. O PMDB nacional depende dos votos dos diretórios estaduais para aprovar a aliança com o PT. O diretório de MS até concorda em votar pela aliança com os petistas nacionalmente, desde que fique livre para apoiar José Serra no Estado.
Campanha no chão
O PSDB de Mato Grosso do Sul já traçou uma estratégia para o caso de o PMDB conseguir restringir a aliança entre Puccinelli e o presidenciável tucano. “Vamos fazer juntos a campanha no chão (...) O importante é as bases estarem engajadas”, informou, nesta semana, o presidente regional do PSDB, deputado estadual Reinaldo Azambuja.
Mas, hoje, ainda no Laucídio Coelho, o governador fugiu de falar sobre a hipótese da cúpula de seu partido ouvir do TSE a resposta que busca. “Não falo sobre hipóteses. Se a vinculação vigorar, nós falaremos quando ela vigorar”, informou.
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sábado, 5 de junho de 2010
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- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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