quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Por falta de dinheiro, mais de 10 prefeituras de MS, inclusive Aquidauana,

cancelam o Carnaval

 
Vanda Escalante

Contenção de despesas, medida de economia, racionalização dos gastos. Mudam as palavras, mas o motivo é um só para que pelo menos 11 prefeituras de Mato Grosso do Sul tenham decidido cancelar as festas de carnaval este ano: falta de dinheiro.
A maioria enfrenta redução na arrecadação e queda nos repasses do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e, mesmo tendo encerrado 2014 com as contas equilibradas, os prefeitos justificam a medida por conta de prioridades como os investimentos em saúde e educação.
A prefeitura de Nova Alvorada do Sul - a 120 Km de Campo Grande, por exemplo, ao informar o cancelamento do Carnaval, anunciou que pretende contratar “aproximadamente150 profissionais na área de educação para atender mais de 3.500 alunos”, além de construir três salas de aula e um laboratório de informática.
Em Bonito, o dinheiro que seria gasto com a festa popular deverá ser investido na reforma da gruta do Lago Azul e na compra de um ônibus para transporte de paciente atendidos pela Secretaria Municipal de Saúde, segundo anunciou a prefeitura.
Já em Dois Irmãos do Buriti, a crise vem sendo sentida não tanto pela redução da receita, mas pelo aumento das despesas. “A folha da Educação subiu 14%, enquanto a receita cresceu menos de 5%”, explicou o prefeito Wlademir de Souza Volk, que lamentou o cancelamento da festa.
As cidades que confirmaram a decisão de cancelar o Carnaval 2015 são: Amambai, Angélica, Aquidauana, Bonito, Brasilândia, Cassilândia, Chapadão do Sul, Dois Irmãos do Buriti, Ivinhema, Nova Alvorada do Sul e Vicentina.
Redução
A prefeitura de Anaurilândia não cancelou totalmente o Carnaval, mas reduziu o evento a duas matinês no Balneário Municipal (sábado e terça-feira), que ainda dependem da liberação dos órgãos de segurança. No ano passado, o Carnaval de Anaurilândia atraiu público de aproximadamente 4 mil pessoas por noite.
No município, a redução orçamentária se deve também à queda no valor dos royalties referentes à usina de Rosana, pertencente aos Estado de São Paulo.
Segundo informou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Nilson de Sá Cavalcanti, há cerca de oito meses os repasses vem sofrendo redução e o município recebe cerca de R$ 30 mil a menos a cada mês.
Desistentes
Já em outros municípios, as festas de carnaval de rua promovidas pela prefeitura deixaram de ser prioridade há mais tempo. É o caso de Dourados, que pelo segundo ano não terá Carnaval Popular, e de Maracaju, que completa três anos sem a festa. De acordo com essas prefeituras, a realização de “festas grandes” de carnaval em municípios próximos, como Fátima do Sul, foi o que motivou a “desistência”.
CAMPO GRANDE NEWS

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.